Qual o papel da tecnologia na pavimentação?
02/04/2021 | ARTIGOS AUTORAIS
A tecnologia está cada vez mais presente em nossa rotina, não há dúvidas. Quando a trazemos para o segmento da pavimentação a sua relevância aumenta ainda mais. Vamos explicar o porquê.
Uma obra de pavimentação envolve muitas etapas e atividades, e a qualidade do seu resultado está intimamente ligada à executá-la de acordo com as especificidades do projeto, bem como a qualidade e modernidade dos equipamentos utilizados.
Entre as etapas de uma obra de pavimentação estão:
- Seleção de materiais
- Projeto das misturas
- Dimensionamento da estrutura do pavimento
- Seleção de equipamentos
- Execução da obra em si.
Elementos como eficiência dos equipamentos, a dosagem correta dos agregados, o controle da temperatura da massa asfáltica, e a usinagem são fundamentais para cada etapa da pavimentação asfáltica.
A tecnologia afeta também em aspectos como a inclusão de aditivos químicos e elastômeros que impactam na performance do cimento asfáltico, aumentando a resistência às deformações, melhorando o desempenho quanto à fadiga e, com isso, contribuem para a necessidade de menos intervenções de manutenção.
Hoje vamos abordar o papel da tecnologia para o segmento da pavimentação, especialmente na execução dos revestimentos asfálticos. Continue lendo este material para saber mais sobre este assunto.
Novas tecnologias ditam o ritmo dos processos de pavimentação
Muitos donos de empreendimentos ainda não se atentaram a isso, mas contratar empresas que prezam pelo investimento em maquinário moderno faz toda a diferença! Claro que aspectos como a dosagem correta dos agregados e controle da temperatura da massa asfáltica são relevantes, mas contar com tecnologia na pavimentação é um super diferencial.
Equipamentos para Pavimentação
O Grupo Britec possui o que há de mais tecnológico no mercado. Por isso não poupamos investimentos em novos equipamentos modernos e atuais para aplicação de capa asfáltica.
Aqui no Brasil o tipo de pavimento mais adotado é o concreto betuminoso usinado a quente, conhecido pela sigla CBUQ. Ah, se quiser saber mais sobre esse material, nós fizemos um artigo super interessante abordando esse tema.
Leia também: Comparativo a diferença entre pavimentação TSD e pavimentação CBUQ
De forma resumida, esse composto é formado de material agregado e cimento asfáltico de petróleo (CAP), popularmente conhecido como betume, ou piche, responsável pela coesão entre os agregados.
Conheça quais são os equipamentos mais utilizados na execução deste pavimento:
– Vibroacabadora: É uma máquina que atua em várias etapas da pavimentação, partindo da sua fabricação, e passando pelo assentamento e revestimento final.
A qualidade da pavimentação realizada por vibroacabadoras não depende apenas de requisitos logísticos, as mais modernas, como a utilizada por nós, são equipadas com tecnologias capazes de assegurar a resistência do pavimento em diversos níveis de angulação, considerando caimento e outras variáveis.
Essa máquina tem como função nivelar o pavimento, e para a conclusão e acabamento, entram em cena os rolos compactadores de asfalto.
– Rolo compactador tandem duplo: Esse equipamento é composto por dois cilindros lisos, vibratórios ou não. Pelo fato de não ser dotado de pneus de borracha, é amplamente utilizado para compactação de camadas asfálticas, principalmente na finalização, por não deixar marcas de pneu no asfalto.
– Rolo compactador de pneus: Tem como função selar e dar o acabamento final na camada asfáltica. Seus pneus de eixo dianteiro ficam posicionados entre os espaços dos pneus do eixo traseiro, garantindo uma largura total de rolagem.
Por se tratar de um rolo estático que não gera as ondas de choque que os cilindros vibratórios produzem, utiliza-se esse tipo de rolo para compactar pontes, viadutos e demais locais onde a compactação vibratória não é permitida.
– Caminhão espargidor: É uma máquina que dispõe em seu tanque emulsões asfálticas de aquecimento ou nossas emulsões poliméricas que dispensam aquecimento, e bombeamento para pavimentar o solo de rodovias e vias públicas. Realiza duas etapas indispensáveis para qualquer implantação rodoviária, lançando primeiramente o material impermeabilizante, IS20 ou IS30, e em seguida o banho de ligação, UL2000-C.
Com o processo de tecnologia avançado, existem no mercado modelos de espargidor que não necessitam de operadores para controlar a barra ou caneta espargidora localizadas na parte de trás do caminhão, são automatizados por meio de GPS.
Usina de asfalto CBUQ: É onde acontece o processo de produção da massa asfáltica CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente). Essa usina tem como principal função misturar as frações de agregados proporcionalmente. Por isso, a mistura e o ligante asfáltico são aquecidos, e depois misturados com os outros materiais. Dessa forma, as misturas asfálticas são obtidas dentro das características especificadas nos projetos. Usinas modernas possuem sistema de dosagem automatizados, corrigindo umidade dos agregados e fazendo compensações automáticas nas esteiras e na bomba de CAP. A automação é indispensável para qualquer obra que exija os critérios da norma atendidos, pois garantir a padronização de todo o volume de massa de maneira manual é muito improvável. As usinas Ciber UACF contam ainda com diversas outras automações para garantir controles de temperatura e qualidade da mistura da massa. Todas as usinas do grupo possuem as tecnologias descritas embarcadas.
Conclusão
O que vemos na realidade é que no Brasil a média do mercado ainda deixa muito a desejar no que tange tecnologia na pavimentação. E essa ausência e atraso nas renovações de frota e metodologias refletem muito na qualidade da malha viária do nosso país.
Quando opta-se por empresas que estão atualizadas através de maquinários com tecnologias/automação embarcada, metodologias de conferência e processos eficientes em campo é bem mais provável que o cliente/obra/empreendimento terá a qualidade exigida por norma ao longo de toda a extensão das vias em obra, pois a padronização é alcançada com muito mais facilidade e precisão.
Ao prezar por empresas modernas, as concessionárias, grandes empreiteiras e órgãos públicos ganham tempo, reduzem o retrabalho, economizam materiais construtivos e atingem uma alta qualidade do pavimento, das camadas de base à etapa de sinalização viária.
Por isso, ao fazer orçamentos de pavimentação priorize aqueles negócios que investem tempo, em recursos e em especialização, como a Ecolink e Grupo Britec.
Você já tinha refletido sobre o papel da tecnologia na pavimentação? Comente!