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Qual a importância das operações tapa-buracos?

26/05/2021   |   ARTIGOS AUTORAIS

Qual a importância das operações tapa-buracos?

As reclamações são infinitas e diárias, motoristas são forçados a desviar de vários buracos, que resultam em pneus cortados, amortecedores estourados, rodas quebradas, sem mencionar o aumento das chances de que ocorram acidentes trágicos.

 

Por isso, a manutenção da malha rodoviária é, assim como qualquer outra, mais do uma forma de reduzir custos, evita todos os problemas mencionados acima e oferece segurança e boas condições para todos. Nas cidades é executada por meio das famosas operações tapa-buracos.

 

Essa atividade, tão fundamental para a conservação das ruas e estradas do nosso país, deve acontecer periodicamente. E para isso é preciso buscar empresas qualificadas e que realizem o serviço de forma ágil e responsável tanto para a recuperação quanto para a manutenção de rodovias pavimentadas.

 

Diante deste cenário, uma das questões a ser analisada com cuidado ao fazer um planejamento de infraestrutura viária é a adequação às regras de manutenção em rodovias. Isso porque elas devem obedecer aos criteriosos prazos e devem estar em consonância com o que está previsto em contrato. O profissional responsável pelo projeto deve seguir as normas regulatórias do setor e encontrar soluções que visem, antes de tudo, a segurança das pessoas.

 

 

Quais são os principais benefícios das operações tapa-buracos?

– Renovação da infraestrutura

– Diminuição da fragilidade da estrada

– Diminuição de acidentes

– Redução da quebra de veículos

– Viagens mais rápidas e com menos interrupções

 

 

Logo abaixo vamos destrinchar mais sobre como são realizadas essas operações. Acompanhe a seguir.

 

 

Principais desafios das estradas

Os tipos mais comuns de problemas encontrados em pavimentos são fendas (fissuras ou trincas), afundamentos, escorregamentos, exsudação do ligante asfáltico, corrugação, ondulação, desagregação ou desgaste, segregação, e as panelas ou buracos que é o foco da operação tapa-buracos.

 

 

Quais são as etapas deste processo?

A preparação da massa asfáltica consiste nas seguintes etapas:

1 – Carregamento para transporte/aplicação: É necessário confirmar se a caçamba do caminhão está limpa antes de carregar a massa asfáltica, evitando contaminação.

3 – Precauções durante o transporte:  É preciso carregar somente a quantidade necessária para a aplicação, reservando um espaço para as ferramentas na parte traseira da caçamba, evitando o pisoteio sobre a massa asfáltica para não ativar o produto.

Já a aplicação deve seguir as seguintes orientações:

1 – Retirar com alavanca as bordas do buraco que estão quebradiças;

2 – Varrer o buraco, retirando pedras soltas e materiais orgânicos;

3 – Realizar a pintura de ligação com UL-2000C através de brocha ou regador principalmente nas bordas internas do buraco e ao fundo onde a base está exposta;

4 – A massa asfáltica deve ser colocada apenas dentro do buraco, e não deve ultrapassar as suas bordas;

5 – A massa asfáltica deve ser aplicada 1cm mais alto do que o nível do buraco. Quando compactada ficará na altura da pista;

6 – Nunca deixe a massa asfáltica por cima do pavimento antigo. Caso ocorra uma enxurrada, a água irá bater na massa asfáltica e entrar por debaixo, removendo a massa recém aplicada.

7 – A massa asfáltica nunca deve ser aplicada em buracos com menos de 3 cm de espessura.

 

 

E a compactação, como desse ser feita?

Esta é a etapa mais importante para garantir a durabilidade do serviço! A massa asfáltica só irá ativar/endurecer se a compactação for feita corretamente.  Este trabalho pode ser realizado com um soquete de mão, placa vibratória ou por um rolo compressor. Para um bom resultado, é preciso compactar repetidamente até que a massa termine de se acomodar.

 

 

Por que as operações tapa-buracos devem ser recorrentes?

O desgaste sofrido nas estradas não é o mesmo, varia de acordo com a quantidade de veículos que passam por ali, quais os materiais foram utilizados para sua concepção, o tipo de solo, clima, entre tantos outros. Por isso é preciso estar atento às regiões que provavelmente serão mais afetadas e tratá-las mais de perto.

 

Apesar de ainda ser algo relativamente negligenciado no Brasil, um aspecto que deve ser periodicamente avaliado é a pavimentação. Essa manutenção previne contra o aparecimento de fissuras que podem levar à infiltração de água, resultando na formação de buracos e crateras.

 

O conserto dessas fissuras deve ser feito antes que a água seja absorvida, garantindo melhores resultados para a rodovia, e demandando menor investimento, uma vez que a prevenção é sempre mais barata do que a correção.

 

É importante que a pavimentação seja feita da forma mais regular possível, para que não crie ondulações na pista ou acúmulo de água — o que pode ocasionar aquaplanagem.

 

Procedimentos preventivos

A realização dessas intervenções é feita para prevenir ou atenuar o impacto de agentes climáticos e mecânicos como raios solares, chuvas, ventos e até mesmo as variações de temperatura e o próprio desgaste gerado pela passagem diária de veículos.

 

As ações feitas durante a manutenção preventiva serão definidas após um diagnóstico. Aqui, são utilizados parâmetros de qualidade para o correto manejo dos equipamentos e materiais trabalho. Nesse sentido, é comum utilizar os seguintes métodos:

  1. Identificação, remoção de resíduos e selagem das trincas com o uso de compostos de alta aderência.
  2. Aplicação da massa asfáltica, para reduzir a entrada de água e a consequente oxidação do ligante asfáltico das camadas estruturais, prolongando a vida útil do pavimento.
  3. Aplicação do microrrevestimento asfáltico, a camada final do pavimento, cuja função é reduzir o desgaste por abrasão (contato direto com o solo) e aumentar a aderência dos pneus ao longo da via.

 

 

Procedimentos corretivos

O foco deve ser em ações preventivas, na teoria, os procedimentos corretivos devem ser acionados esporadicamente. Isso é fundamental para evitar que as vias fiquem repletas de remendos, deixando de seguir as condições adequadas para rodagem.

 

Sabemos que o desgaste é natural, claro, principalmente nos locais que têm grande fluxo, que as propriedades físicas da camada de asfalto são alteradas com o passar do tempo. Em geral, quando a pasta de asfalto envelhece, sua viscosidade aumenta e se torna mais rígida e quebradiça.

 

Então, de toda forma, será preciso fazer intervenções maiores para solucionar as questões mencionadas acima. No entanto, antes de partir para a execução de ações corretivas é preciso conceber um projeto especificando cada detalhe da obra, maquinário que será utilizado, em como o dimensionamento do pavimento.

 

Isso evitará desperdícios de materiais e proporcionará ações mais assertivas, o otimizando o tempo nas operações de manutenção. Claro que emergências são comuns, e é por isso que já existem roteiros mais genéricos que são adaptáveis.

 

Ao abordarmos o tema manutenção corretiva falamos em:

  1. Remendo superficial do pavimento, a depender da profundidade do defeito existente.
  2. Remendo profundo do pavimento, quando os danos atingiram camadas subjacentes. Aqui, há todo um trabalho de escavação para, então, recompor as camadas estruturais.
  3. Aplicação de microrrevestimento asfáltico para isolamento da área e conforto na rodagem, bem como a reaplicação das sinalizações viárias.

 

Para finalizar, queremos destacar que durante a execução dos serviços de tapa-buraco, devem ser preservadas as condições ambientais exigindo-se que todo o material resultante da operação de corte e sobras de massa asfáltica de preenchimento sejam removidos das proximidades do local de reparo, transportadas e depositadas em locais previamente indicados em projeto ou selecionados por órgão regulador competente. A escolha do local e tipo de depósito para o material removido deve, preferencialmente, atender à sua condição de reutilização.

 

Entendeu a importância das operações tapa-buracos para a infraestrutura urbana? Se sim, compartilhe este artigo com seus amigos!

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